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Como escolher sua plataforma de geomarketing

Fatores a considerar numa comparação

⚠️ Leia com atenção

Muitos profissionais se definem a partir da plataforma de adoção. 

No passado do geomarketing havia um perfil profissional chamado mapinfeiro, que eram as pessoas capazes de pilotar o Mapinfo, a ferramenta mais adotada na época.

O tempo passou e outras ferramentas entraram no circuito, chegando ao momento atual em que vemos um intenso cenário competitivo. 

Quanto mais ferramentas surgem, maior é o poder de escolha do analista, mas também aumenta a complexidade de suas considerações a respeito de qual plataforma adotar. 

Escolher mal pode lhe custar uma curva inteira de aprendizado, milhares de reais e ainda te deixar preso a um contrato.

Os últimos cinco anos foram até previsíveis, havia uma plataforma tradicional e outra seguidora.

A vontade de uma ser a outra podia ser percebida já na flagrante semelhança entre as logomarcas e continuava a aparecer nos produtos do tipo “parece mas não é”, no modelo de negócios, na estrutura das equipes, até no marketing. 

Tanta semelhança facilitava a comparação, quem queria preço mais baixo contratava a solução econômica, quem queria performance ia para a solução clássica.

Como a chegada da Mapfry trouxe novos elementos, entendemos que nos cabe proporcionar algum meio de comparação entre as principais soluções para você escolher aquela que melhor te atende. 

1. Curva de aprendizado

A falta de tempo vai nos impedir de aprender a usar tantas ferramentas, devemos escolher aquelas que sejam as mais poderosas entre as mais fáceis de usar

Plataformas complexas vão exigir esforço extra para serem compreendidas e são assim porque seu desenvolvimento prezam mais a quantidade de funcionalidades do que a facilidade de uso.

Descritivamente, essas plataformas possuem diversos recursos, mas nem todo mundo consegue extrair valor deles. 

Sistemas simplificados, até minimalistas, são óbvios em sua proposta e fáceis de aprender. 

Novos recursos devem ser lançados em composição com o conjunto, nunca somados em uma lista. 

Muita gente que era fera em Mapinfo desistiu quando chegou a hora de ensinar as funções de análise para outra pessoa e ferramentas mais acessíveis ocuparam esse lugar.

Esse processo segue acontecendo e plataformas mais objetivas, como a Mapfry, agora ocupam o lugar das ferramentas que substituíram o Mapinfo.

2. Custo de adoção

Quem quiser dominar programação, estatística, demografia, geografia e marketing pode perfeitamente criar uma plataforma para chamar de sua e nunca pagar por isso. 

Quem deseja chegar mais rápido ao resultado vai preferir usar alguma plataforma pronta. 

À exceção da Mapfry, as demais empresas trabalham de forma parecida, oferecendo seus serviços em planos que combinam recursos e dados de mercado para um conjunto de usuários em contratos de longo prazo.

Uma vez que são semelhantes em tantos aspectos, fica mais fácil comparar suas propostas. 

Um recurso específico, um módulo de segmento, qualidade do suporte ou preço competitivo são as principais variáveis competitivas.

Acontece que a Mapfry trouxe novos elementos ao desenvolver uma plataforma ideal para quem está iniciando até analistas avançados:

  1. Seu acesso simplificado leva direto ao ambiente de análises geográficas
  2. A política de preços é transparente e evoluiu por entrega de valor, poupando todo mundo de surpresas 
  3. O suporte de análise é contratado à parte, permitindo que cada empresa crie vínculos diretos com o consultor que vai atendê-la

3. Simplicidade é poder

É comum cair na tentação de buscar a ferramenta completona.

Mas, a realidade é que 80% das análises serão possíveis com 20% dos recursos.

Os outros 20% das análises dependem do desenvolvimento e manutenção dos 80% de recursos, isso custa caro e explica a discrepância nas políticas comerciais.

💡

Busque a ferramenta que se adequa às suas necessidades mais comuns e trate os casos excepcionais como exceção.

4. Versão gratuita ou paga?

Enquanto estiver em fase exploratória, aprendendo ou resolvendo questões pontuais, não faz sentido assumir grandes compromissos financeiros ou assinar contratos de longo prazo.

Agora, se você depende de uma ferramenta para fazer seu trabalho, então não há dúvida, é do seu interesse garantir que essa empresa continue a oferecê-la e você deve partir para uma contratação.

Se a ferramenta chega para você por meio de uma contratação feita pela área de compras de sua empresa, fique atento às políticas de compras e renovações. 

Tenha um plano B caso o contrato atual passe por revisão ou por algum programa de corte de custos.

Se esse plano B tiver um plano gratuito ou for acessível, ele pode virar plano A em momentos de transição.

5. Suporte

Ferramentas pesadas e complexas levam a mais chamadas no suporte, às vezes para resolver problemas simples como mudar uma senha. 

A disponibilidade é um fator importante, muitos profissionais preferem usar os horários não comerciais, com menos interrupções, para fazer suas análises.

Plataformas mais leves e self-service exigem menos suporte, com mais tutoriais e meios por onde resolver problemas.

Você ainda pode precisar de alguém para discussões estratégicas. 

Nesse caso, recomendamos que você contrate um consultor dedicado e acerte diretamente o formato de trabalho.

6. Integrações

É bem difícil imaginar uma plataforma que tenha tudo o que você precisa, então esteja preparado para os casos em que você queira integrá-la com outras fontes.

Isso pode ser uma integração em que você carregue os dados ou do tipo nativa, em que basta habilitá-la no sistema.

7. Segurança 

Tecnologias mais antigas recebem menos atualizações, sendo que algumas podem estar sem suporte há anos. 

Isso significa mais vulnerabilidades. 

Plataformas mais modernas recebem mais atenção e eventuais falhas são corrigidas rapidamente, uma vez que suas tecnologias estão em ampla adoção.

É comum que plataformas de Geomarketing venham com informações de mercado.

Aqui também mora uma questão de segurança, você deve assegurar se os dados são corretos e se eles são de fontes legítimas, afinal eles serão a base para suas decisões . 

8. Colaboração e compartilhamento

Ninguém faz nada sozinho e raramente o analista é a pessoa responsável pela decisão final.

A colaboração na construção da análise leva ao consenso a respeito da oportunidade, quanto mais as pessoas se sentirem parte do processo, mais elas estarão propensas a agir conforme as indicações. 

Algumas ferramentas são totalmente voltadas para a análise individual, sendo um desafio transformar a leitura da análise em algum formato de apresentação que possa ser compartilhado.

Considere isso em sua avaliação, muitas horas de analistas competentes são direcionadas para a montagem e atualização de apresentações.

Referências

https://lincolnmullen.com/blog/how-to-make-prudent-choices-about-your-tools/

https://source.opennews.org/en-US/articles/what-i-learned-recreating-one-chart-using-24-tools/

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