Perguntas que analistas de inteligência deveriam fazer para gerentes de expansão
KPI é a sigla para Key Performance Indicator
Eles são usados para medir o progresso de uma empresa em direção a metas específicas, cabendo a um bom analista, descobrir questões de fundo que influenciam esses indicadores.
Para isso, aqui vão algumas perguntas úteis:
- O que está atrapalhando a equipe de expansão de bater as metas hoje?
Leads ruins? Baixa conversão? Demora em aprovar pontos? Essa pergunta abre o jogo para entender gargalos reais, que podem ou não ser resolvidos com dados. - Se eu mostrasse que um indicador de mercado subiu ou caiu 20%, o que você faria?
Serve como teste de utilidade: se o gestor não sabe qual alavanca puxar, talvez o dado não seja tão relevante quanto parece. - Quando foi a última vez que um dado mudou sua decisão sobre abertura ou fechamento de unidade?
Essa é quase uma pergunta de fé. Se nunca aconteceu, temos dois cenários: ou a inteligência não está chegando de forma acionável, ou o gestor não confia nela. - Onde estamos gastando muito esforço sem retorno visível?
Exemplo: visitas a pontos que raramente viram contrato, análises manuais que não chegam à diretoria, ou negociações que travam sempre na mesma etapa. - Quais são os principais stakeholders a quem você responde, e que métricas eles realmente querem ouvir?
Muitas vezes o gerente prepara relatórios extensos, mas o board só quer duas frases claras: quantas unidades abrimos e quanto isso gerou de receita. - Que vitória recente você gostaria de repetir ou ampliar?
Pode ser um modelo de ponto que performou acima da média, uma negociação acelerada, ou até uma parceria que gerou expansão em bloco. Aqui, o dado pode amplificar o que já funcionou. - Qual foi a última decisão ruim (ou tardia) porque você não tinha a informação certa?
Essa costuma render histórias valiosas: entrar num bairro saturado, pagar caro num imóvel com baixa aderência, perder o timing de um concorrente. Cada caso é um insight de projeto.
Essas perguntas ajudam a deslocar a conversa de “me dá um estudo” para “vamos resolver o que dói”.
No fundo, o papel do analista não é entregar gráficos bonitos, mas munir o gerente de expansão de clareza para agir mais rápido e com menos risco.