Desde de sempre, o Geomarketing foi um recurso poderoso, mas exclusivo de grandes redes, capazes de arcar com os elevados custos de realização destes estudos.
Artigos com casos de sucesso podem ser encontrados em revistas especializadas desde a década de 1990 e mais ainda nas décadas seguintes.
Portanto, podemos concluir que a baixa adoção até aqui não era por outro motivo que não os custos.
Esse é um dos motivos que faz a Mapfry tão disruptiva, aplicamos tecnologias avançadas no sentido de aumentar o acesso a quem vem desejando há tanto tempo, mas vinha sendo barrado.
Um computador pessoal custava 40 mil reais na década de 1990, ou seja, dez vezes mais que hoje.
Assim também está acontecendo com os sistemas, que, na medida em que avançam, ficam mais acessíveis.
Em termos temporais, podemos dividir o Geomarketing em duas eras, dos mapas em papel e no tempo atual, dos mapas digitais.
Até o ano 2000, os estudos em mapas de papel eram predominantes.
Tem gente que vai dizer que o Censo de 1992 já tinha informações digitais para a cidade de São Paulo, mas faltavam muitos outros recursos como sistemas e computadores potentes.
Então muita coisa era feita à mão, com alfinetes, linhas e adesivos, como nos séculos anteriores.
Estudos em mapas de papel levavam muito tempo para serem realizados, dependiam, em grande parte, de informações coletadas em campo, com observações em topos de prédios, vôos de avião, helicóptero e custavam caro, muito caro.
A partir do Censo 2000, mais informações foram disponibilizadas para uso em mapas digitais e, mesmo que os computadores e os sistemas ainda fossem caros, a soma dos custos estava mais viável do que antes.
Esse foi um tempo das boutiques de Geomarketing, pequenas consultorias altamente especializadas.
Uma grande mudança aconteceu no Censo 2010, que foi todo coletado com aparelhos com GPS.
Quando suas informações começaram a ser disponibilizadas, começou o ciclo que chega ao seu ápice agora, com as informações do Censo 2022, ainda mais consistentes e totalmente voltadas para mapas digitais.
Por isso, antecipamos que este novo ciclo será marcado pela ampla adoção por pequenas e médias empresas, que agora encontram informações de qualidade em sistemas acessíveis e uma rede de consultores especializados nessas análises para apoiá-las.