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Redefinindo os contornos do mercado urbano
Em 1968, o geógrafo Torsten Hägerstrand revolucionou a maneira como entendíamos a geografia ao propor que o espaço não era uma superfície estática, era uma malha viva de interações, fluxos e possibilidades.
Um bairro não começa nem termina numa linha preta no mapa. Uma cidade, tampouco.
O que define a forma real de um lugar não são seus limites oficiais, mas os desejos, hábitos e dinâmicas de quem o habita.
É por isso que estamos lançando algo que vai além do óbvio.
A nova funcionalidade da Mapfry exibe contornos urbanos mais fiéis ao mundo real:
- Limites flexíveis, baseados em dados de mercado, não só nos decretos do Diário Oficial
- Agrupamentos funcionais, como áreas metropolitanas e conjuntos urbanos que se comportam como um só organismo socioeconômico
- Bairros com vida, definidos por padrões de consumo, deslocamento e densidade, e não apenas por linhas vetoriais herdadas do século passado
O que isso significa na prática
Imagine que você está analisando o potencial de mercado de um novo empreendimento em Belo Horizonte.
Os mapas tradicionais diriam que o bairro Santo Antônio termina na Rua Leopoldina. Mas os dados de fluxos e os clusters de consumo dizem outra coisa: aquele pedaço “fora” do bairro, na verdade, faz parte da mesma malha viva.
É isso que você agoraa vê, e que os outros ignoram.
Ou pense em cidades conurbadas, como Jaboatão e Recife, que funcionam como uma única unidade urbana, mas cujos dados estão, até hoje, separados por uma fronteira que só existe no papel.
Razão de ser
Estamos fazendo o que sabemos ser melhor para suas análises.
Replicar os limites oficiais como uma camada a mais leva a interpretações anti-mercadológicas.
Esse tema vem entender o que de fato conecta duas áreas em uma só unidade viva.
Para isso, usamos:
- Modelos de clusterização baseados em comportamento territorial
- Dados dinâmicos de mobilidade, consumo e presença digital
- Técnicas de inferência espacial que identificam padrões invisíveis a olho nu, mas evidentes para quem conhece o pulso da cidade
A verdade é que os mapas, como os conhecemos, não são refletem a realidade de mercado
- Usar um bairro "oficial" como medida pode ser um erro se seu público-alvo se move por um bairro real, aquele que funciona como bairro, não apenas se chama assim
- Planejar campanhas, entregas ou expansão territorial com base em limites fixos é como dirigir numa estrada sem marcações.
Em vez de mapas de limites, mapas de possibilidades
Esta é uma área de pesquisa ativa, você vai ver como redesenhamos os territórios com inteligência, alterando os limites que lançamos agora, sempre em busca de refletir melhor as oportunidades que cada lugar oferece.