Esse é o último artigo da série de 2020 que começou com o Reações em cadeia a partir da crise podem afetar diretamente a economia dos bairros (SP), onde tratamos da migração de demanda dos bairros comerciais para os residenciais em função das políticas de distanciamento social, mas principalmente do home office prolongado adotado por líderes como NuBank, XP Inc, Coca-Cola, Google, Twitter, Facebok.

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Com repercussão no Jornal Nacional: Pandemia muda o mapa dos negócios nas grandes cidades.

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Na sequência apontamos as novas geografias que estão sendo criadas no artigo Usando a Villa XP para falar de cidades.

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Nele discorremos sobre o uso do espaço como vantagem competitiva permanente na disputa com o BTG por Agentes Autônomos e a criação de sub-centros temáticos na órbita da Grande São Paulo.

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Aqui fechamos com a visão final do espaço produtivo tendo a Faria Lima por referência. De Condado Faria Limer com gorjetas de 100 reais a epicentro da nova Classe Criativa.

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Assim como a Classe Média derivou da Revolução Industrial, que relegou às máquinas o esforço físico, a Classe Criativa é resultante da Revolução da Informação, que transferiu para as máquinas o esforço intelectual.

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A esperada redução na ocupação de escritórios pelas grandes empresas não necessariamente se desdobra em esvaziamento da região, uma vez que ela é um endereço comercial cobiçado por diferentes segmentos.

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A capacidade do setor financeiro de pagar os maiores salários se reflete também na demanda por aluguéis mais caros em edifícios triple A.

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Por isso essa tribo se concentrava na região e ainda que a turma do colete vá permanecer na Faria Lima, espera-se uma redução em sua predominância.

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New kids on the block

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Efeitos combinados de projetos como o subúrbio financeiro de São Roque, com o uso parcial de escritórios, abrem espaço para que segmentos como Tecnologia, Saúde, Mídia e Comunicação passem a compor com os financistas.

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Todos em busca deste centro de decisão, com sua atmosfera refinada e seu poder gerador de negócios.

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O futuro é promissor para a Faria Lima

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Assim como cães com pedigree são mais sujeitos a doenças e o desequilíbrio provocado pelas monoculturas agrícolas levam a pragas, o espaço homogêneo é também mais frágil. Essa diversidade fará bem à região da Faria Lima, misturando mais estilos de vida e propondo novas visões de mundo.

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A diversidade, qualquer que seja sua natureza, gerada pelas cidades, repousa no fato de que tantas pessoas estejam tão próximas umas das outras e agreguem tamanha variedade de gostos, habilidades, necessidades, produtos e ideias fervilhantes

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Jane Jacobs — The Economy of Cities

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A composição final do espaço produtivo pós-pandemia é de diversidade no centro com especialização na periferia.

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A onda de subúrbios temáticos vai começar

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Assim podemos esperar por projetos de sub-centros especializados em Saúde, outros em Tecnologia, assim como Mídia e Comunicação.

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Fica desenhada a Mega Região de São Paulo, um imenso território com sua capacidade produtiva distribuída por diversas cidades orbitais, numa fragmentação temática organizada sob a hierarquia da Faria Lima.

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Leitura recomendada para entender esse espaço econômico em formação:

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