João Caetano
em
Nov 20, 2021
Uma nova esperança para o Geomarketing

Em meados da década de 1990, quase 10 anos após a criação dos primeiros sistemas de informação geográfica voltados para uso civil, vivia-se uma grande frustração com seu uso empresarial.


Ao mesmo tempo em que a Guerra Fria seguia expandindo o uso destes sistemas, com programas imensos chamados de Guerra nas Estrelas e afins, as empresas colecionavam fracassos na implementação desta tecnologia em seus negócios. 


https://canaltech.com.br/ciencia/o-que-foi-o-projeto-guerra-nas-estrelas-do-governo-norte-americano-186512/

A saída para este impasse entre a certeza de que a tecnologia era poderosa e suas imensas dificuldades de implementação foi separar as partes.

No lugar de departamentos de GIS, que tinham pouca afinidade com o ambiente de negócios, entraram as consultorias especializadas.

Por meio delas, os profissionais que conseguiram fazer a transição do Geo para o Marketing passaram a oferecer serviços para as empresas.


Entender bem os dois mundos era raro e difícil, quem tinha esse conhecimento era muito valorizado.

Surgiu aí um segmento bastante exclusivo de consultorias.


Finalmente a promessa de combinação entre as tecnologias geográficas e o marketing começou a funcionar, mas ainda era um serviço de alto custo, restrito às grandes corporações.


Empresas de Geomarketing que vieram deste ciclo:

Geografia de Mercado

Escopo

IPDM, que mais tarde foi adquirida pelo IBOPE

Cognatis

InSite

Ion - que mais tarde se transformaria na Geofusion

Geograph

China Geomarketing

GIS Target

GEU, antiga GIS Market

Urban Systems

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Como o Geomarketing começou


A evolução da Inteligência Espacial


O despertar do Geomarketing


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Geomarketing na virada do milênio


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